A vida de irreverência e emoções extremas de Frida Khalo vai estar em
exposição em Portugal: são 44 fotografias originais que mostram a
história da artista do século XX.
A vida de Frida Khalo é a protagonista da exposição “Fashion Icon
Frida Khalo”. A pintora mexicana, uma artista icónica para o século XX,
deixou a sua marcar em várias áreas. Influenciou a pintura e o mundo da
moda, além de ser um dos símbolos da emancipação feminina.
Agora o
seu percurso de vida, desde a infância até à morte, vai estar exposto
em 44 fotografias originais no CascaiShopping numa grande exposição
dedicada à artista.
A coleção privada de fotografias foi organizada por autores como Lola
Alvarez Bravo, Guillermo Dávila, Guillermo Kahlo, Leo Matiz, entre
muitos outros, sendo a organização da exposição da responsabilidade do
Atelier LikeArchitects. O evento tem o apoio da Embaixada do México em
Portugal.
A história de Frida Khalo começa em julho de 1907, a
data do seu nascimento na Cidado do México. Vítima da
poliomielite ficou afectada na perna e no pé direitos. Num projeto da
Escola Preparatória – onde era uma das poucas estudantes do género
feminino – conheceu Diego, o professor que veio a ser seu marido anos
mais tarde.
Após um acidente de elétrico que lhe causou com lesões graves,
afastou-se das questões políticas que a estimulavam para voltar aos
pincéis. É também nessa altura que a sua relação com Diego se
desenvolve, tendo o casamento acontecido em 1929. Motivada pelo marido,
Frida desenvolve um estilo surrealista que marcou a arte moderna e dos
quais os seus auto-retratos são os maiores exemplos.
A dificuldade
em levar uma gravidez até ao fim (sofreu três abortos ao longo da
vida) impedindo-a de realizar o sonho de ser mãe, a que se somavam as
constantes traições de Diego levam à separação do casal, causam-lhe uma
tristeza profunda que transparece nos quadros. Frida organiza exposições
pelos Estados Unidos, e entretanto o casal volta a casar. A relação não
volta a ser a mesma e ambos envolvem-se com várias pessoas.
Em 1950 Frida desenvolve gangrena, algo que não impede a sua
participação em eventos artísticos e políticos. Foi-lhe amputada a perna
direita três anos mais tarde, mas em 1954 adoece com pneumonia. Viria a
morrer com 47 anos na casa de infância.
Publicado em observador.pt em 11 de Maio de 2015
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