terça-feira, 12 de maio de 2015

Frida Khalo: a eterna irreverência em exposição


A vida de irreverência e emoções extremas de Frida Khalo vai estar em exposição em Portugal: são 44 fotografias originais que mostram a história da artista do século XX.


A vida de Frida Khalo é a protagonista da exposição “Fashion Icon Frida Khalo”. A pintora mexicana, uma artista icónica para o século XX, deixou a sua marcar em várias áreas. Influenciou a pintura e o mundo da moda, além de ser um dos símbolos da emancipação feminina.
Agora o seu percurso de vida, desde a infância até à morte, vai estar exposto em 44 fotografias originais no CascaiShopping numa grande exposição dedicada à artista.

A coleção privada de fotografias foi organizada por autores como Lola Alvarez Bravo, Guillermo Dávila, Guillermo Kahlo, Leo Matiz, entre muitos outros, sendo a organização da exposição da responsabilidade do Atelier LikeArchitects. O evento tem o apoio da Embaixada do México em Portugal.



A história de Frida Khalo começa em julho de 1907, a data do seu nascimento na Cidado do México. Vítima da poliomielite ficou afectada na perna e no pé direitos. Num projeto da Escola Preparatória – onde era uma das poucas estudantes do género feminino –  conheceu Diego, o professor que veio a ser seu marido anos mais tarde.

Após um acidente de elétrico que lhe causou com lesões graves, afastou-se das questões políticas que a estimulavam para voltar aos pincéis. É também nessa altura que a sua relação com Diego se desenvolve, tendo o casamento acontecido em 1929. Motivada pelo marido, Frida desenvolve um estilo surrealista que marcou a arte moderna e dos quais os seus auto-retratos são os maiores exemplos.

A dificuldade em levar uma gravidez  até ao fim (sofreu três abortos ao longo da vida) impedindo-a de realizar o sonho de ser mãe, a que se somavam as constantes traições de Diego levam à separação do casal, causam-lhe uma tristeza profunda que transparece nos quadros. Frida organiza exposições pelos Estados Unidos, e entretanto o casal volta a casar. A relação não volta a ser a mesma e ambos envolvem-se com várias pessoas.

Em 1950 Frida desenvolve gangrena, algo que não impede a sua participação em eventos artísticos e políticos. Foi-lhe amputada a perna direita três anos mais tarde, mas em 1954 adoece com pneumonia. Viria a morrer com 47 anos na casa de infância.

Publicado em observador.pt em 11 de Maio de 2015




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